Fig. 1 |
Dependendo das quantidades de materiais a decompor, assim teremos que ter em consideração os seguintes factores:
Tamanho e forma – Uma forma quadrada ou rectangular facilita a construção e utilização do compostor. Consoante a quantidade dos materiais a decompor, contudo para obter bons resultados sugere-se 90 x 90 x 90.
Ar e humidade – Não deixe aberturas entre as tábuas, pois o composto estará sempre suficientemente arejado. Também não deve ficar muito molhado, uma tampa inclinada é útil para o efeito.
Escolha do local – Colocar o compostor num local protegido do sol é o ideal e directamente no solo que vai permitir que os nutrientes infiltrem-se e não se percam, além disso o acesso das minhocas e microrganismos fica facilitado.
Recomenda-se o uso de tábuas tratadas e que uma das faces da caixa seja amovível para que a retirada do composto fique facilitada. Os rebordos superiores devem ser inclinados e cobertos com uma tampa para proteger o composto da chuva, para que não ensope.
Existem outras alternativas de compostor
Fig.2 |
Tijolos ou blocos
Pode colocar-lhe uma tampa amovível a fazer de frente. Na primeira camada de tijolos não coloque cimento, assim vai poder retirar alguns permitindo criar orifícios de ventilação. Se usar blocos não coloque cimento (Fig. 2).
Fig.3 |
Decompõem-se com o tempo e podem ser misturados com o composto. Enquanto isso não acontece, pode constituir uma boa estrutura (Fig. 3).
Fig.4 |
Podem fixar-se a um enquadramento feito de barrotes de madeira, cubra a rede com um plástico; e usar duas camadas de rede, ponha cartão entre elas para servir de isolamento (Fig. 4).
Pilha de composto
Fig.5 |
- Se preferir fazer uma pilha de composto, conte com uma superfície de 1 metro quadrado e inicie com uma camada de detritos grosseira;
- Faça camadas horizontais de forma piramidal, para ficar estável;
- Cubra-a com um plástico negro, para evitar que seque ou ensope;
- Após o aquecimento inicial, misture a pilha de forma a colocar no interior as matérias que estavam no exterior possam fermentar (Fig. 5).
Em vez de fazer o seu próprio compostor, pode comprar um já pronto, contudo tenha em conta os seguintes aspectos:
- É suficientemente grande? – quanto mais pequeno for, mais difícil se torna a fermentação.
- É sólido e fácil de montar?
- Contem orifícios de ventilação e drenagem?
- O acesso ao composto é fácil?
- O compostor tem uma boa relação qualidade/preço?
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